Em 4 de fevereiro de 1969, uma terça-feira como qualquer outra, algo extraordinário aconteceu na Nigéria, um país mergulhado em uma guerra sangrenta. Na cidade de Benin, quase na fronteira com a região separatista de Biafra, o povo nigeriano testemunhou uma pausa na violência para ver o Santos FC jogar. Em um momento em que a guerra dominava os noticiários e a vida das pessoas, o futebol trouxe uma breve mas significativa trégua.
Essa partida não estava nos planos originais da excursão do Santos pela África. Foi decidida de última hora, após garantias de segurança terem sido dadas ao clube. O Santos, liderado por Pelé, já tinha conquistado o coração dos brasileiros ao vencer o Torneio Roberto Gomes Pedrosa em dezembro de 1968. Agora, partia para uma sequência de jogos na África que se revelaria histórica.
A excursão do Santos começou nas terras divididas do Congo, onde o clube teve que jogar em dois países distintos devido ao litígio político. A magia do futebol e a presença de Pelé encantaram os africanos em ambos os lados da fronteira. Daí em diante, a jornada continuou por Lagos, na Nigéria, e Lourenço Marques, em Moçambique, antes de retornar à Nigéria, onde a história tomaria um rumo inesperado.
Em Benin, a delegação santista foi recebida com entusiasmo pelo povo nigeriano. O governador da região, tenente-coronel Samuel Ogbemudia, liberou a passagem e decretou feriado para que todos pudessem assistir ao jogo. Cerca de 25.000 pessoas compareceram ao estádio, onde Pelé foi homenageado com flores.
O jogo contra a Seleção do Meio Oeste terminou com a vitória santista por 2 a 1, com gols de Edu e Toninho. A partida entrou para a história como o primeiro evento esportivo a interromper um conflito armado. A escalação do Santos naquele dia incluiu nomes como Gylmar, Pelé, Edu e Manoel Maria, jogadores que deixaram sua marca no futebol mundial.
Mas o legado do Santos na África não se limitou ao campo. A presença do clube e de sua estrela maior, Pelé, deixou uma marca indelével na memória e no coração dos africanos. Mesmo após décadas, a simpatia que os africanos têm pelo time e pelo futebol brasileiro persiste, como um testemunho do poder unificador do esporte.
Essa partida histórica também nos faz refletir sobre a tragédia da Guerra de Biafra, um dos conflitos mais devastadores da história moderna. Originada de disputas étnicas e políticas na Nigéria, a guerra resultou em centenas de milhares de mortes e uma enorme tragédia humanitária. Mas por alguns momentos, o futebol trouxe alívio e esperança para um povo em meio ao caos da guerra.
Em 4 de fevereiro de 1969, o Santos FC não apenas jogou uma partida de futebol; ele trouxe um raio de luz para um lugar mergulhado na escuridão da guerra. É um lembrete poderoso do papel que o esporte pode desempenhar na promoção da paz e da união, mesmo nos momentos mais sombrios da história a África, em 1969.
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